A Polícia Civil da Paraíba já elucidou a morte do professor Gilson Cruz Nunes, 63 anos, que estava desaparecido desde o dia 04 de maio/2025. Em apenas seis dias, equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Campina Grande iniciou as investigações, identificou o autor do crime e as circunstâncias do delito. O trabalho contou com o apoio da Delegacia de Crimes contra a Pessoa (DCCPES) da capital, do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e da Unintelpol/PCPB. O assassino confesso está preso e apresentado à justiça.
O caso
A Polícia Civil foi informada, por meio de registro de Boletim de Ocorrência, de que Gilson teria desaparecido na praia da Penha, em João Pessoa, no dia 04 de maio. A informação foi dada por um homem que estaria na companhia do professor, em viagens pelo litoral da Paraíba. O Corpo de Bombeiros e o Grupamento Tático Aéreo (GTA) chegaram a fazer buscas por Gilson no local indicado.
No decorrer das investigações, a Polícia Civil constatou que o relato era uma farsa. O trabalho investigativo revelou que o próprio comunicante do suposto desaparecimento de Gilson foi quem matou o professor. O crime foi cometido no dia 04, no bairro do Cuité, em Campina. A vítima foi assassinada a golpes de faca e, depois, o assassino levou o corpo para a zona rural de Massaranduba, onde enterrou o cadáver no orquidário que pertencia a Gilson. O local estava concretado.
Diante das provas técnicas colhidas e apresentadas, o homem investigado, de 29 anos de idade, foi preso em flagrante na tarde desse sábado, 10 de maio. Ele foi encaminhado à DHPP, onde foi ouvido e – na companhia do seu advogado – confessou o crime. Ele foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Referência nacional
Em revista produzida pelo Instituto Sou da Paz (ISP), de São Paulo, a Polícia Civil da Paraíba é citada como exemplo a ser seguido, no que se refere a técnicas de investigação e procedimentos policiais. O desempenho pode inspirar, inclusive, a criação de um Indicador Nacional de Esclarecimento de Homicídios, conforme aponta a revista do SDP.
Índice de ‘Primeiro Mundo’
Campina Grande, com mais de 400 mil habitantes, é uma das poucas cidades brasileiras – com essa população – onde a Polícia Civil consegue o índice de mais de 95% de elucidação dos homicídios.
Fonte:Ascom/Polícia Cívil